terça-feira, 15 de novembro de 2011

O mundo é um moinho...

Não é por nada, eu naturalmente amo Cazuza. Amei ele quando li a letra de uma canção dele em um livro didáctico do meu tio, eu estava na segunda série, tinha uns 8 para 9 anos... muitoooo antes de ouvir a voz dele, muito antes de qualquer compreensão sobre o que as coisas são e não são... E agora depois de compreender uma gota do oceano que é a realidade só consigo continuar amando... Eu sei, é um gosto estranho...


E mais... ouvindo ele cantar Cartola amo ainda mais... e, na falta de alguém para compartilhar esse momento, abro um post só para guardar a beleza dessa canção...

A música na voz de Cazuza:


Cazuza- O Mundo é um moinho

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E a letra de Cartola:


O Mundo é Um Moinho
Cartola

Ainda é cedo, amor
Mal começaste a conhecer a vida
Já anuncias a hora de partida
Sem saber mesmo o rumo que irás tomar
Preste atenção, querida
Embora eu saiba que estás resolvida
Em cada esquina cai um pouco a tua vida
Em pouco tempo não serás mais o que és
Ouça-me bem, amor
Preste atenção, o mundo é um moinho
Vai triturar teus sonhos, tão mesquinho.
Vai reduzir as ilusões a pó
Preste atenção, querida
De cada amor tu herdarás só o cinismo
Quando notares estás à beira do abismo
Abismo que cavaste com os teus pés.

Ah... antes de terminar tão melancólico post.... recordei os versos de William Butler Yeats que encontrei no blog de um amigo, talvez tais versos contrabalancem a melancolia desse momento...

Deixo então os versos de Yeats para espantar os terrores melancólicos que a noite tem o mal hábito de trazer algumas vezes...


“Dancemos lá, junto à praia!
O rugido do vento, o barulho da água?
Para que se importar?
Sacode a tua cabeleira molhada de sal.
És jovem e ignoras a glória dos néscios,
Não sabes do triunfo dos tolos,
Pois não és antiga como o Sol.

Não sabes o que é perder um amor
Tão logo o tenha conquistado,
Nem por que morre um bom operário

Então, porque hás de temer
O monstruoso grito do vento?”

domingo, 13 de novembro de 2011

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Fugas...

Hoje a Mi lá no Notas de Rodapé, escreveu a frase da do dia, da semana, do mês, da década:

"As vezes é preciso fugir para poder se divertir!"


Vamos Fugir

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E no dia em me livrei do Cartão de Crédito, essa frase vem muitoooo a calhar...

Sim, eu estava me sentindo prisioneira dele, presa na teia das relações familiares que nos fazem comprar no cartão e não pagam em dia, na teia do meu próprio consumismo e em um momento de fúria quebrei.

Eu estava me sentindo em uma ratoeira e lindamente eu quebrei meu cartão e piquei bem picadinho e ainda liguei para o banco e bloqueei a função crédito do cartão de lá, ou seja, sou uma pessoa sem crédito na praça!

Foi libertador quebrar essa ratoeira!
Isso não me pertence mais!


E agora vou tentar viver simplesmente comprando só aquilo que posso pagar em espécie! E falando de simples, lembrei da Marcia do Eu quero o simples que completou 1 ano de blogosfera, aproveito e deixo a ela os meus parabéns!

Marcia, eu também quero viver Simples!


E sim, para quem não conhece a filosofa Michele Melo, ou simplesmente Mi, deixo o link do bloguito dela:

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E sim, se é para fugir vou fugir até do meu lado nerd e vou fechar o post, com meu lado pop ao som de Beyonce em Love on top, que é minha Diva \o/

domingo, 6 de novembro de 2011

O BookCrossing Blogueiro 2011 e outras coisitas mais...


"O BookCrossing Blogueiro foi inspirado no BookCrossing - um movimento que acontece fora do mundo virtual e nada mais é do que o ato de "libertar" um livro com a finalidade de difundir o hábito da leitura. E você, que adora ler, sabe que um livro fechado na estante não vale nada. Para valer, ele precisa ser usado e apreciado!"

Sim eu já entrei no clima do BookCrossing Blogueiro, o evento vai acontecer amanhã mais eu já começo o movimento hoje... E como hoje é meu dia de postar no Em quantos, lá conto de qual dos meus livros vou me desapegar amanhã no texto:

O que se pode encontrar entre os livros...


E no clima do desapegar vou aproveitando que hoje é o dia do Em quantos e vou divulgando o resultado do sorteio surpresa de meus livros feito entre os 10 Comentaristas mais frequentes de lá:


Entre os 10 quem ganhou foi:


A Valéria do "Do que eu gosto..."

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Manter a cabeça erguida: da minha rotina e do que eu tento fazer...

Sexta-feira é um dia meio ressacado pra mim, sempre parece que eu bebi uma boa cachaça a semana inteira ou simplesmente passei a segunda e a terna enfurnada no arquivo e a quarta e a quinta enfurnada na universidade, então acordo meio dolorida... É meu dia oficial de descanso, de assistir anime, de dormir até tarde...

Os fins de semana eu guardo para colocar as leituras em dia, fichar meus textos, organizar a semana... Mas, não é apenas de minha rotina que eu gostaria de postar hoje, embora pense que valha a pena registrar esses dias em que estou aprendendo a ser historiadora.

Eu também gostaria de deixar por aqui, a poesia que remexeu meus pensamentos durante toda a semana com seu convite a manter a cabeça erguida e olhar adiante. Algo decididamente muito difícil de se fazer, uma vez que a coluna as vezes reclama e as pernas latejam, mas suponho que viver em pé é sempre melhor que rastejando e quem vive de cabeça erguida pode ver o mar, o sol e as possibilidades adiante!



"ERGUER A CABEÇA ACIMA DO REBANHO"

Erguer a cabeça acima do rebanho
é um risco
que alguns insolentes correm.

Mais fácil e costumeiro
seria olhar para as gramíneas
como a habitudinária manada.

Mas alguns erguem a cabeça
olham em torno
e percebem de onde vem o lobo.

O rebanho depende de um olhar.
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P.S.: Tita, obrigada por ter compartilhado a poesia comigo e me apresentado o autor!